Ângelo e Diego - Chora Viola _ Vou Tomar Um Pingão _ Rio de Piracicaba _ Pagode Em Brasília

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[Letra]
Pot-Pourri: Chora Viola / Vou Tomar um Pingão / Rio de Piracicaba / Pagode em Brasília
Composição Chora Viola: Tião Carreiro e Lourival dos Santos
Composição Vou Tomar Um Pingão: Léo Canhoto e Robertinho
Composição Rio de Piracicaba: Tião Carreiro
Composição Pagode em Brasília: Lourival dos Santos

Eu não caio do cavalo
Nem do burro e nem do galho
Ganho dinheiro cantando
A viola é meu trabalho

No lugar onde tem seca
Eu de sede lá não caio
Levanto de madrugada
E bebo pingo de orvalho
Chora, viola

Oh, vida amargurada
Quanta dor que sinto
Nesse momento em meu coração
Oh, que saudade dela
Não aguento mais
Vou lá na vendinha
Tomar um pingão

Oh, vida amargurada
Quanta dor que sinto
Nesse momento em meu coração
Oh, que saudade dela
Não aguento mais
Vou lá na vendinha
Tomar um pingão

Ela foi embora, partiu pra longe
Eu fiquei sozinho, ela foi chorando
Sentindo pena em me deixar
Qualquer dia desses fico de fogo
E saio voando, onde ela mora
Juro por Deus, que eu vou morar

Oh, vida amargurada
Quanta dor que sinto
Nesse momento em meu coração
Oh, que saudade dela
Não aguento mais
Vou lá na vendinha
Tomar um pingão

Oh, vida amargurada
Quanta dor que sinto
Nesse momento em meu coração
Oh, que saudade dela
Não aguento mais
Vou lá na vendinha
Tomar um pingão

O Rio de Piracicaba
Vai jogar água pra fora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora

Lá no bairro a onde eu moro
Só existe uma nascente
É nascente dos meus olhos
Que formou água corrente
Pertinho da minha casa
Já formou uma lagoa
Com lágrimas dos meus olhos
Por causa de uma pessoa

O Rio de Piracicaba
Vai jogar água pra fora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora

Quem tem mulher que namora
Quem tem burro empacador
Quem tem a roça no mato
Me chame que jeito eu dou

Eu tiro a roça do mato, sua lavoura melhora
E o burro empacador, eu corto ele na espora
E a mulher namoradeira
Eu passo o couro e mando embora

Tem prisioneiro inocente
No fundo de uma prisão
Tem muita sogra encrenqueira
E tem violeiro embrulhão

Pro prisioneiro inocente, eu arranjo advogado
E a sogra encrenqueira, eu dou de laço dobrado
E o violeiro embrulhão, com meus versos estão quebrados